Ulla Hahn (1946-)

Ulla Hahn é a escritora homenageada do mês de abril de 2017. Nasceu em 30 de abril de 1946 em Kirchhundem na Alemanha. Estudou Literatura, História e Sociologia. É doutora em Literatura Germânica, completará 71 anos no final do mês corrente. Foi professora nas universidades de Hamburg, Bremen, Hamburg e Oldenburg.

Seu primeiro livro de poesias foi: Herz über Kopf (1981),ano em que ganhou o prêmio de poesia mais importante para a nova geração das Grandes Damas da Poesia germânica contemporânea: o Leonce-und-Lena-Preis. O júri considerou que suas poesias mostram um comportamento soberano diante das tradições líricas, que ela teria conseguido encontrar a expressão lírica para a situação atual da vida. Uma das características marcantes de sua poesia é a tensão entre emoções e as artes, luto e ironia.

A trilogia de romances: Das verborgene Wort (2001), Aufbruch (2009) e Spiel der Zeit (2014). descreve a essência do ano 1968 na Alemanha. O papel da protagonista Hildegard Palm (Hilla) é uma espécie de autobiografia. Trata-se de uma menina de família trabalhadora, que foi criada em um ambiente católico e hostil a todo tipo de desenvolvimento intelectual, no meio da província do Reno. Das verborgene Wort narra o período em que Hilla cursava o ensino médio; Aufbruch, seu caminho do colégio à Faculdade de Letras; Spiel der Zeit, conta a saída de Hilla da casa dos pais para morar no alojamento estudantil, na cidade de Colônia, onde se apaixona pela primeira vez e é feliz. Um filme homônimo já foi baseado em seu segundo romance Aufbruch.

Dica de leitura

Ein Mann im Haus von Ulla Hahn

Ein Mann im Haus (“Um homem na casa”, 1991) é o romance de estreia da escritora, história polêmica e de tema delicado passada na Renânia, em uma cidade católica. A personagem Maria é uma mulher humilhada por seu amante, sacristão local e maestro. A novela foi muito debatida entre os críticos literários, por causa do tema delicado e não pela falha na qualidade literária, que nunca fora questionada. Alguns críticos afirmavam que seria um bom momento para que as hipocrisias temáticas fossem debatidas e refletidas.

 

 

 

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Abraços! 🙂
Aninha, Bibliotecária Goethe-Zentrum Brasília