Foto: Arquivo pessoal

Olá, pessoal!

Meu nome é Douglas Braga e tive a oportunidade, após ser convidado pelo Goethe-Zentrum Brasília, de fazer um curso intensivo de alemão durante três semanas no Goethe-Institut, na cidade de Freiburg. Lá fui muito bem acolhido! Durante esse período, fiquei hospedado na Gästehaus, do próprio Instituto.

Como sou professor, a melhor época para fazer o curso era durante as férias escolares dos meus alunos. Portanto, optei por ir à Alemanha no mês de dezembro. Como carioca de nascimento, naturalmente tive receio do frio! Mas nada que bons agasalhos não pudessem resolver!

A cidade de Freiburg fica próxima à fronteira com a França e com a Suíça, na região da Floresta Negra. É uma cidade universitária (a universidade local é reconhecida pela alta qualidade em termos de estudo e pesquisa em diferentes áreas) e “verde”, ou seja, em que a preocupação com o meio ambiente é uma constante. Por exemplo, boa parte dos moradores utilizam bicicletas como meio de locomoção e em diversas regiões é proibida a passagem de automóveis.

Pudemos conhecer a Altstadt, parte antiga da cidade, com construções que remontam à Idade Média!


Altstadt

Altstadt
Catedral de Freiburg

 

Ao mesmo tempo, ali também é um importante centro comercial. Além disso, lá fica o Weihnachtsmarkt (Mercado de Natal), típico dessa época, onde podemos experimentar o Glühwein, um vinho aquecido que “cai” muito bem durante o frio.

Mercado de Natal

Mercado de Natal

 

Durante o curso, eu tinha 4:30h de aulas no período da tarde, de segunda à sexta-feira. De manhã, de noite e aos fins de semana, havia uma série de atividades do programa cultural oferecido pelo Goethe-Institut de Freiburg. E, claro, eu precisava reservar um tempo para fazer os deveres de casa, fundamentais para consolidar o conhecimento no idioma!

Entre as atividades do programa cultural, fizemos uma visita à Estrasburgo, na França; praticamos uma caminhada na região do Schlossberg, uma região de colina que propicia uma ampla vista de Freiburg do topo.

Schlossberg

 

Também fomos à Ravennaschlucht, um desfiladeiro na Floresta Negra, onde fica um lindo Mercado de Natal; subimos os 330 degraus até o topo da catedral de Freiburg;  visitamos o Museu Arqueológico da cidade; e assistimos até a um jogo de hóquei no gelo do time local!

Ravennaschlucht

 

Aliás, algo que pude observar é que todo mundo procurou falar alemão o tempo todo, não apenas na sala de aula, mas fora dela (por exemplo, nas atividades do programa cultural, nos restaurantes, nas idas ao supermercado, ou em conversar informais). No início, eu tinha um receio de falar um monte de coisa “errada” (aquela preocupação com as declinações e a posição verbal…), mas com o tempo esse medo foi diminuindo. O importante era falar alemão! E meus colegas e eu conseguíamos nos entender, o que era fundamental!

Sobre as aulas, elas seguiram o mesmo padrão do Goethe-Zentrum Brasília. Elas foram bastante interativas e a professora sempre procurou adotar métodos diversos (até jogos de quebra-cabeças fizemos!). Além disso, havia pessoas de diferentes países na minha turma, o que proporcionou uma experiência de trocas culturais imensa. Tive o prazer de ter colegas dos EUA, da França, da Turquia, da Índia, do Cazaquistão e de Bangladesh!

Minha turma

 

Posso afirmar que as três semanas que passei na Alemanha foram uma oportunidade ímpar de aperfeiçoamento do idioma. Só tenho que agradecer às equipes do Goethe-Zentrum Brasília e do Goethe-Institut Freiburg. Recomendo a todos que desejam um contato mais próximo com o alemão, além da possibilidade de imersão cultural! Que tal você repetir essa experiência?