Cientistas alemãs, brasileiras e francófonas, grandes expoentes e suas invenções no campo da ciência

Emmy Noether, matemática e física

Nascida na Alemanha em 23 de março de 1882, é considerada a criadora da álgebra moderna. Desenvolveu dois teoremas essenciais para a teoria da relatividade, resolvendo o problema da conservação da energia, conhecido como o “teorema de Noether”.

Françoise Barré-Sinoussi, virologista

Nascida na França em 30 de julho de 1947, descobriu o vírus causador da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). O comitê do Prêmio Nobel a reconheceu em 2008 como a descobridora do vírus da AIDS, junto com Luc Montaigner.

Hannah Arendt, filósofa

Nascida na Alemanha em 14 de outubro de 1906, desenvolveu diversos conceitos, entre os quais se destaca o que chamou de “banalidade do mal”. Seus livros e artigos indicam um modo próprio de relacionar acontecimentos históricos com apontamentos filosóficos, enfatizando a questão da liberdade.

Maria Mayer, física teórica

Nascida na Alemanha em 28 de junho de 1906, desenvolveu o modelo matemático para a estrutura nuclear em camadas. Tal descoberta lhe rendeu em 1963 um prêmio Nobel em Física, tornando Maria Goeppert Mayer a segunda mulher da história a receber um Nobel em física.

Marie Curie, física e química

Nascida na Polônia em 7 de novembro de 1867, foi uma das mulheres a mudar a história e os rumos do estudo da radioatividade. Ela foi a primeira pessoa a receber o prêmio Nobel duas vezes: um em Física, ao demonstrar a existência da radioatividade natural em 1903, e o outro em Química, pela descoberta de dois novos elementos químicos em 1910.

Rose Dieng Kuntz, cientista da computação e especialista em inteligência artificial

Nascida no Senegal em 27 de março de 1956, primeira mulher a se formar na l’École polytechnique. Participou do surgimento do que hoje é chamado de web semântica. Ela recebeu o Prêmio Irène Joliot-Curie para mulheres cientistas em 2005 e a distinção da Ordem da Legião de Honra francesa em 2006.