{"id":9807,"date":"2017-11-09T01:16:37","date_gmt":"2017-11-09T04:16:37","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=9807"},"modified":"2019-05-08T14:53:52","modified_gmt":"2019-05-08T17:53:52","slug":"particularidades-da-cultura-alema","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/particularidades-da-cultura-alema\/","title":{"rendered":"Particularidades da cultura alem\u00e3"},"content":{"rendered":"

Hallo, Leute!<\/h4>\n

Hoje vou falar um pouco sobre algumas coisas curiosas da cultura alem\u00e3, do jeit\u00e3o alem\u00e3o de ser (aos meus olhos, ok?!). Afinal, aprender uma l\u00edngua \u00e9 muito mais do que estudar gram\u00e1tica e vocabul\u00e1rio, mas tamb\u00e9m \u00e9 saber as regras de conviv\u00eancia, compreender o que \u00e9 \u201co normal\u201d para aquela cultura.<\/p>\n

\n

Estudar um idioma \u00e9 apreender uma cultura no sentido mais amplo do termo.<\/p>\n

 <\/p><\/blockquote>\n

Fiquem sempre de olho nas diferen\u00e7as culturais, no modo de agir ou falar, para evitar micos futuros.<\/p>\n

Vamos ao que interessa! Fiz uma lista de 10 pequenas diferen\u00e7as culturais que acho interessantes:<\/p>\n

    \n
  1. Os alem\u00e3es t\u00eam uma fama de serem frios ou distantes, mas na realidade isto n\u00e3o \u00e9 bem assim \u2026 Os alem\u00e3es tem um jeito lingu\u00edstico de indicar o n\u00edvel de intimidade que temos com nosso interlocutor, os portugueses e os franceses tamb\u00e9m fazem isso – o \u201cdu\u201d para pessoas da fam\u00edlia e amigos, o „Sie“ para pessoas que voc\u00ea n\u00e3o conhece ou do trabalho. Na Alemanha h\u00e1 uma esp\u00e9cie de \u201critual\u201d onde a pessoa te autoriza a chamar por \u201cdu\u201d (voc\u00ea) – normalmente ou a pessoa te autoriza, ou um dos dois pergunta se pode chamar de \u201cdu\u201d. Ent\u00e3o, se voc\u00eas estiverem no restaurante, no hotel, conversando com o professor da faculdade, ou pedindo informa\u00e7\u00e3o na rua, a n\u00e3o ser que voc\u00ea esteja falando com uma crian\u00e7a, o pronome a ser usado \u00e9 o SIE.<\/li>\n
  2. Os alem\u00e3es odeiam que se \u201cfungue\u201d – juro que isto \u00e9 uma quest\u00e3o (kkkk). Voc\u00ea pode assoar o quanto quiser o nariz na frente de quem quiser ou onde estiver na Alemanha, mas n\u00e3o puxe o que est\u00e1 no nariz para dentro, eles acham muito nojento (eles at\u00e9 t\u00eam raz\u00e3o, n\u00e9?!).<\/li>\n
  3. Os alem\u00e3es t\u00eam p\u00e2nico de vento encanado – na verdade descobri que isso \u00e9 uma quest\u00e3o para os franceses tamb\u00e9m. Eles juram de p\u00e9 junto, que o vento encanado \u00e9 que deixa todo mundo resfriado – conclus\u00e3o – \u00e0s vezes est\u00e1 super quente no vag\u00e3o do trem, mas a janela est\u00e1 fechada – culpa do vento encanado.<\/li>\n
  4. Os alem\u00e3es costumam ser bem diretos e n\u00e3o t\u00eam problemas de falar o que pensam. Este ponto eu acho uma das coisas mais incr\u00edveis que existe. Trabalhar com os alem\u00e3es costuma ser muito mais f\u00e1cil, porque eles n\u00e3o perdem tempo tentando esconder o que est\u00e1 incomodando, eles literalmente botam o inc\u00f4modo a trabalho. N\u00e3o \u00e9 uma quest\u00e3o de ego, o interesse \u00e9 fazer funcionar, entendem?! Ent\u00e3o, se algo est\u00e1 bom, eles te dizem, se algo n\u00e3o est\u00e1, eles te dizem tamb\u00e9m. E todo mundo pode tomar uma cerveja depois, sem m\u00e1goas. Os brasileiros costumam achar esse jeito \u201cdireto\u201d meio estranho, mas vale a pena dar uma chance, \u00e9 eficaz que s\u00f3 …<\/li>\n
  5. Marcar um compromisso com um alem\u00e3o \u00e9 como fazer um contrato – eles levam a palavra muito a s\u00e9rio. N\u00e3o d\u00e1 para falar um \u201ca gente v\u00ea isso na semana que vem\u201d sem isso ser verdade. Outro ponto que acho lindo : )<\/li>\n
  6. Alem\u00e3es s\u00e3o os seres mais incr\u00edveis com crian\u00e7as. T\u00e1, aqui \u00e9 uma opini\u00e3o pessoal, mas eu amo o jeito como os alem\u00e3es interagem com as crian\u00e7as mais novas, como as estruturas nos locais p\u00fablicos na Alemanha s\u00e3o preparadas para que a crian\u00e7a possa se aventurar e descobrir novos mundos, ganhar autonomia e estar em seguran\u00e7a , tudo ao mesmo tempo.
    \nOs museus na Alemanha s\u00e3o verdadeiros parques de divers\u00e3o infantil.<\/li>\n
  7. Os alem\u00e3es fazem tudo em casa e fora dela – n\u00e3o tem isso de algu\u00e9m encher o tanque pra voc\u00ea no posto, parar o seu carro, ou montar o m\u00f3vel da casa – cada um \u00e9 respons\u00e1vel por suas coisas.<\/li>\n
  8. Falando em montar coisas, os alem\u00e3es t\u00eam um verbo para fazer atividades manuais, construir, etc – o \u201cbasteln\u201d, na Alemanha, na Su\u00ed\u00e7a e na \u00c1ustria \u00e9 muito comum as crian\u00e7as, mesmo as muito pequenas (3 anos), terem aula de marcenaria.<\/li>\n
  9. Utilizar o \u201cbitte\u201d \u00e9 necess\u00e1rio em alem\u00e3o, \u00e9 quase como se fosse uma v\u00edrgula (estou exagerando, mas eles usam o por favor muito mais do que os brasileiros).<\/li>\n
  10. Todo alem\u00e3o tem um sapato s\u00f3 para andar em casa. Voc\u00ea chega em casa, tira seus sapatos da rua (cheios de lama e neve) e coloca umas pantufas especiais para ficar com os p\u00e9s quentinhos. H\u00e1 inclusive pantufas para visitas! Os sapatos ficam em um arm\u00e1rio perto da porta da rua.<\/li>\n<\/ol>\n

    E voc\u00eas, conhecem mais alguma particularidade da cultura alem\u00e3?<\/p>\n

    Bis bald!
    \nTeresa<\/h4>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

    Hallo, Leute! Hoje vou falar um pouco sobre algumas coisas curiosas da cultura alem\u00e3, do jeit\u00e3o alem\u00e3o de ser (aos meus olhos, ok?!). Afinal, aprender uma l\u00edngua \u00e9 muito mais do que estudar gram\u00e1tica e vocabul\u00e1rio, mas tamb\u00e9m \u00e9 saber as regras de conviv\u00eancia, compreender o que \u00e9 \u201co normal\u201d para aquela cultura. Estudar um […]<\/p>\n","protected":false},"author":9,"featured_media":9808,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false},"categories":[155],"tags":[],"acf":{"sidebar_banners":false,"sidebar_button_text":"","sidebar_button_link":"","sidebar_button_pos":"after","show_grade_table":[],"related_links_list":false,"related_files_list":false,"set_to_child":false,"slideshow_list":false},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9807"}],"collection":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/users\/9"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=9807"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9807\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15202,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9807\/revisions\/15202"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media\/9808"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=9807"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=9807"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=9807"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}