{"id":8193,"date":"2017-05-03T05:00:22","date_gmt":"2017-05-03T08:00:22","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=8193"},"modified":"2020-08-11T16:21:38","modified_gmt":"2020-08-11T19:21:38","slug":"autor-do-mes-max-frisch","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/autor-do-mes-max-frisch\/","title":{"rendered":"Autor do M\u00eas – Max Frisch"},"content":{"rendered":"
\"\"<\/a>

Max Frisch (1911 \u2013 1991)<\/p><\/div>\n

Max Frisch, o arquiteto das palavras.<\/h4>\n

O escritor homenageado no m\u00eas de maio de 2017 \u00e9 Max Frisch, nascido em Zurique, Su\u00ed\u00e7a, em 15 de maio de 1911 e falecido em 4 de abril de 1991 na mesma cidade.<\/p>\n

Max Frisch foi arquiteto e escritor su\u00ed\u00e7o do p\u00f3s-guerra. Influenciado pelo existencialismo e por Brecht, Frisch escreveu obras essenciais durante as d\u00e9cadas de 1950 e 1960. Livros como N\u00e3o sou Stiller<\/em> (1954), Homo Faber<\/em> (1957) e Mein Name sei Gantenbein<\/em> (1964) exploram problemas como a aliena\u00e7\u00e3o e identidade na sociedade moderna. Homo Faber<\/em> \u00e9 um dos romances mais importantes de Frisch, e trata da identidade pessoal posta em quest\u00e3o e da resist\u00eancia do indiv\u00edduo contra uma sociedade mecanizada.<\/p>\n

\"\"<\/a>

Max Frisch no M\u00e9xico, 1956<\/p><\/div>\n

Ap\u00f3s a morte do pai, em 1932, Frisch\u00a0abandonou o curso de filologia germ\u00e2nica e come\u00e7ou a trabalhar como jornalista para o Neue Z\u00fcrcher Zeitung<\/em>, um dos principais jornais su\u00ed\u00e7os. Em 1942, ganhou o concurso para a constru\u00e7\u00e3o de uma piscina p\u00fablica no centro de Zurique, projeto Letzigraben<\/em> rebatizada agora de \u201cMax Frisch-Bad\u201d.<\/p>\n

Eu escrevo para os leitores.<\/em>„[1] \u00a0<\/sup>Mesmo escrevendo para o leitor, Frisch acreditava que algumas das suas experi\u00eancias tinham que ser registradas, mas deveriam ser lidas na privacidade de sua vida. A produ\u00e7\u00e3o liter\u00e1ria de Frisch possui um cunho autobiogr\u00e1fico, pois a base tem\u00e1tica \u00e9 o conhecimento do \u201ceu\u201d. Durante sua extensa carreira ele escreveu dezenas de obras, entre pe\u00e7as teatrais, ensaios, di\u00e1rios e romances ganhou os principais pr\u00eamios liter\u00e1rios da Alemanha. Frisch \u00e9 considerado um dos mais influentes escritores su\u00ed\u00e7os do s\u00e9culo 20.<\/p>\n

Claro que eu sei que tenho leitores h\u00e1 alguns anos e at\u00e9 j\u00e1 os vi, mas n\u00e3o acho que andamos no mesmo \u00f4nibus.\u00a0[2]<\/sub><\/sup><\/p>\n

Max Frisch, Montauk<\/em>, 1975.<\/p><\/blockquote>\n

Em 1991, o diretor de cinema Volker Schl\u00f6ndorff levou a obra de Frisch Homo Faber<\/em> para os cinemas, intitulado „O Viajante“. Walter Faber, personagem principal da trama sobrevive a um acidente de avi\u00e3o, desde ent\u00e3o, decide viajar apenas de navio. Nesta viagem, ele conhece uma linda e jovem mulher pela qual nutre uma paix\u00e3o que ele achava n\u00e3o ser mais capaz de sentir. Bastante met\u00f3dico Faber muda seu destino antes racional em algo imprevis\u00edvel e impiedoso.<\/p>\n

Em mar\u00e7o de 2012, esteve em cartaz a exposi\u00e7\u00e3o 100 anos Max Frisch[3]<\/sup> na Academia das Artes de Berlim. Uma exposi\u00e7\u00e3o multim\u00eddia e interativa com som e imagem onde relembrava o trabalho e a personalidade do escritor, apresentando trechos in\u00e9ditos de sua obra, como trechos dos di\u00e1rios escritos no per\u00edodo em que ele viveu em Berlim.<\/p>\n

Dicas de leitura:<\/h5>\n