O texto de hoje foi inspirado em uma entrevista que li neste m\u00eas em uma revista que adoro, e j\u00e1 indiquei algumas vezes aqui no blog, chamada Deutsch Perfekt. A mat\u00e9ria saiu na edi\u00e7\u00e3o deste m\u00eas de novembro e foi escrita pela jornalista Eva Pfeiffer. Se quiserem dar uma olhada, voc\u00eas encontram a revista na nossa biblioteca do Goethe-Zentrum Brasilia.<\/p>\n
Queria compartilhar com voc\u00eas um pouco do que extra\u00ed do texto, pois acho um tema super relevante para quem est\u00e1 aprendendo l\u00ednguas e tamb\u00e9m para desmistificar o alem\u00e3o.<\/p>\n
O texto se chama \u201cein Lieblingsfehler pro Woche\u201d, que traduzindo seria \u201cum erro favorito por semana\u201d.<\/p>\n
A entrevistada \u00e9 a acad\u00eamica Karin Kleppin, que fala sobre a import\u00e2ncia do erro no processo de aprendizagem e tamb\u00e9m como aprender atrav\u00e9s dos erros.<\/p>\n
Errar \u00e9 desconfort\u00e1vel e normalmente evitamos o erro a qualquer custo. Quem nunca deixou de fazer, falar ou escrever algo por inseguran\u00e7a de errar, que atire a primeira pedra… Mas a\u00ed que vem o brilhante desta entrevista! A professora da Universidade de Bochum, Karin Kleppin, enfatiza que os erros s\u00e3o essenciais e fazem parte do processo de aprendizagem, sem eles n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel aprender de verdade.<\/p>\n
H\u00e1 uns anos li uma frase que me d\u00e1 a coragem necess\u00e1ria toda vez que tenho medo de fazer algo:<\/p>\n
\nSe voc\u00ea n\u00e3o fizer nada, nunca vai errar, mas tamb\u00e9m n\u00e3o vai ter feito nada.<\/p>\n
(N\u00e3o sei quem foi o autor, se voc\u00ea souber, por favor mande nos coment\u00e1rios!)<\/p>\n<\/blockquote>\n
Ent\u00e3o, se voc\u00ea est\u00e1 querendo fazer algo interessante da vida, aprender alguma l\u00edngua estrangeira, \u00e9 bom tirar o melhor proveito dos erros e aprender com eles. Aqui v\u00e3o algumas dicas da professora:<\/p>\n
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- A primeira delas \u00e9 a consci\u00eancia de que l\u00edngua \u00e9 utilizada para comunica\u00e7\u00e3o, importante \u00e9 tentar ver em que situa\u00e7\u00f5es voc\u00ea precisa do idioma. Algu\u00e9m que quer trabalhar na Alemanha ter\u00e1 que usar o alem\u00e3o em situa\u00e7\u00f5es diferentes daquela pessoa que quer fazer turismo, ou da que vai estudar. Os livros did\u00e1ticos tentam fazer um espectro de vocabul\u00e1rio o mais abrangente poss\u00edvel para atender a todos os objetivos, mas nada impede que voc\u00ea amplie o seu vocabul\u00e1rio em casa, nas horas vagas. Voc\u00ea pode ver TV, ler artigos na internet, livros, filmes … V\u00e1 atr\u00e1s dos temas que te interessam!<\/li>\n
- Veja tamb\u00e9m se voc\u00ea precisar\u00e1 dar mais \u00eanfase na compreens\u00e3o oral, escrita ou na produ\u00e7\u00e3o oral, escrita. Dependendo do seu objetivo, voc\u00ea dever\u00e1 trabalhar mais uma habilidade que outra. Se uma pessoa quer trabalhar como enfermeira na Alemanha, por exemplo, ela vai precisar treinar a fala e a compreens\u00e3o oral mais do que a escrita. Ao menos, inicialmente.<\/li>\n
- Tente lidar melhor com seus erros. Se voc\u00ea sempre falar a mesma frase, falar\u00e1 de forma correta, mas n\u00e3o vai aprender algo novo. Para aprender mesmo, \u00e9 importante experimentar, errar, ser corrigido, e aprender com o erro. (Voc\u00ea pode escolher algumas palavras novas e tentar criar situa\u00e7\u00f5es para utiliz\u00e1-las no dia a dia durante a semana).<\/li>\n
- Existem alguns erros que podem ser problem\u00e1ticos. Se por exemplo voc\u00ea est\u00e1 falando com um alem\u00e3o e esquece \u201caquelas palavrinhas m\u00e1gicas\u201d como obrigado, por favor, de nada \u2013 pode parecer mal educado, nem sempre ficar\u00e1 claro ao seu interlocutor que voc\u00ea n\u00e3o sabe como se expressar naquela situa\u00e7\u00e3o. Nestes casos, \u00e9 bom se utilizar de comunica\u00e7\u00e3o n\u00e3o verbal, fa\u00e7a cara de que est\u00e1 na d\u00favida, indique \u00e0 pessoa que voc\u00ea n\u00e3o est\u00e1 muito certa sobre o que est\u00e1 falando, ou pergunte sobre como dizer aquilo na situa\u00e7\u00e3o.<\/li>\n
- Existem alguns erros que fazemos recorrentemente \u2013 e aqui vai a dica que achei mais bacana \u2013 o que fazer com eles? Ela diz que n\u00e3o adianta querer corrigir tudo de uma vez s\u00f3. Escolha um erro concreto para trabalhar naquela semana. Por exemplo, se voc\u00ea sempre comete o mesmo erro dizendo: \u201cich frage dir etwas\u201d. A maneira correta de dizer \u00e9: \u201cich frage dich etwas\u201d. Voc\u00ea deve ent\u00e3o se concentrar em corrigir esta express\u00e3o.<\/li>\n
- Escolha um erro por semana \u2013 seu \u201cLieblingsfehler\u201d (erro favorito), e trabalhe ele durante uma semana, na semana seguinte escolha outro, e assim por diante. Pense em quantas coisas novas voc\u00ea ter\u00e1 aprendido e corrigido ao fim de um semestre!<\/li>\n
- Outra forma legal de treinar \u00e9 procurando um \u201cTandempartner\u201d \u2013 algu\u00e9m que aprende portugu\u00eas e tem alem\u00e3o como l\u00edngua materna. Voc\u00eas combinam um hor\u00e1rio para se encontrar (no Skype, facetime, facebook ou pessoalmente) e conversam durante 20 minutos em portugu\u00eas e 20 minutos em alem\u00e3o. O importante \u00e9 lembrar que o seu Tandem n\u00e3o vai ficar corrigindo todo e qualquer erro, e tamb\u00e9m n\u00e3o serve para fica explicando termos de gram\u00e1tica (deixe isso para seu professor) \u2013 a ideia \u00e9 se comunicar, entender e \u201cgastar a l\u00edngua\u201d. Voc\u00eas podem ensinar um ao outro express\u00f5es, corrigir pontualmente avisando que algo n\u00e3o se diz dessa forma e sugerindo outra, mas a ideia \u00e9 se comunicar!<\/li>\n<\/ul>\n
Bom, \u00e9 isso pessoal! Bis zum n\u00e4chsten Mal! \ud83d\ude00<\/h4>\n
Teresa<\/h4>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Hallo! \ud83d\ude42 O texto de hoje foi inspirado em uma entrevista que li neste m\u00eas em uma revista que adoro, e j\u00e1 indiquei algumas vezes aqui no blog, chamada Deutsch Perfekt. A mat\u00e9ria saiu na edi\u00e7\u00e3o deste m\u00eas de novembro e foi escrita pela jornalista Eva Pfeiffer. Se quiserem dar uma olhada, voc\u00eas encontram a […]<\/p>\n","protected":false},"author":9,"featured_media":6539,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false},"categories":[155],"tags":[],"acf":{"sidebar_banners":false,"sidebar_button_text":"","sidebar_button_link":"","sidebar_button_pos":"after","show_grade_table":[],"related_links_list":false,"related_files_list":false,"set_to_child":false,"slideshow_list":false},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6537"}],"collection":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/users\/9"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=6537"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6537\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":6544,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6537\/revisions\/6544"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media\/6539"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=6537"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=6537"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=6537"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}