{"id":5973,"date":"2016-08-18T10:55:16","date_gmt":"2016-08-18T13:55:16","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=5973"},"modified":"2020-08-11T16:07:44","modified_gmt":"2020-08-11T19:07:44","slug":"desmistificando-o-alemao-vi-o-monstro-da-declinacao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/desmistificando-o-alemao-vi-o-monstro-da-declinacao\/","title":{"rendered":"Desmistificando o Alem\u00e3o VI – Fazendo amizade com o monstro da declina\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"

Ol\u00e1! \ud83d\ude00<\/h4>\n

Desde que o \u201cDesmistificando o Alem\u00e3o\u201d come\u00e7ou, penso em escrever algo sobre declina\u00e7\u00e3o … este sim, o maior dos \u201cmonstros\u201d do alem\u00e3o. Sempre inicio o texto e acabo mudando de ideia, porque o que queria falar precisava de mais tempo e paci\u00eancia dos leitores. Hoje resolvi encarar o \u201cbicho feio\u201d e conto com a colabora\u00e7\u00e3o e interesse de voc\u00eas para o mesmo. Quem sabe eu n\u00e3o acalmo o cora\u00e7\u00e3o de algum aluno e mostro que a coisa n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o cabeluda assim?!<\/p>\n

Primeiro \u00e9 preciso dizer que n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 o alem\u00e3o que declina, o russo, o polon\u00eas e o finland\u00eas (se voc\u00ea acha alem\u00e3o dif\u00edcil, devia ver o finland\u00eas …) tamb\u00e9m t\u00eam declina\u00e7\u00e3o, e em maior quantidade!<\/p>\n

Para quem n\u00e3o sabe – e tudo bem n\u00e3o saber – declina\u00e7\u00e3o \u00e9 a varia\u00e7\u00e3o (flex\u00e3o) sofrida por pronomes, adjetivos ou nomes em rela\u00e7\u00e3o ao g\u00eanero, n\u00famero e caso. Temos em portugu\u00eas marcas da heran\u00e7a do latim para declina\u00e7\u00e3o. Digo: \u201cEle me ajudou\u201d e n\u00e3o \u201cele ajudou eu\u201d. Apesar de indicar que a \u201c\u00faltima flor do L\u00e1cio\u201d tamb\u00e9m tem declina\u00e7\u00e3o, isto n\u00e3o exprime t\u00e3o bem a querela do alem\u00e3o. No latim, por exemplo, as palavras de uma frase podem estar praticamente em qualquer ordem, porque a declina\u00e7\u00e3o te avisa o que naquela frase \u00e9 sujeito, objeto e complemento. A declina\u00e7\u00e3o indica exatamente isto.<\/p>\n

O alem\u00e3o comparado ao latim \u00e9 f\u00e1cil, pois a constru\u00e7\u00e3o frasal \u00e9 mais determinada (n\u00e3o posso botar o sujeito, o verbo ou o objeto em qualquer lugar na frase). Isso facilita tamb\u00e9m a compreens\u00e3o, pois mesmo n\u00e3o tendo declinado corretamente, ainda ser\u00e1 poss\u00edvel entender o que se est\u00e1 querendo falar (por isso nada de ficar parando no meio frase para consertar o der\/das\/die<\/em>, ok?!).<\/p>\n

Contudo, \u00e9 preciso dar um desconto aos estudantes de alem\u00e3o e concordar que declina\u00e7\u00e3o \u00e9 algo esquisito mesmo, demora a ser absorvido e muitas vezes gera inseguran\u00e7a at\u00e9 no aluno mais aplicado e grande estudioso do alem\u00e3o.<\/p>\n

O maior problema, a meu ver, s\u00e3o os artigos e n\u00e3o a declina\u00e7\u00e3o em si. O fato de n\u00e3o saber ao certo se uma palavra \u00e9 masculina, feminina ou neutra (fiz um post<\/a> sobre isso h\u00e1 pouco tempo) embaralha o meio de campo na hora de declinar.<\/p>\n

Em alem\u00e3o temos 4 declina\u00e7\u00f5es:<\/p>\n

    \n
  1. \n

    Nominativ<\/h4>\n<\/li>\n
  2. \n

    Akkusativ<\/h4>\n<\/li>\n
  3. \n

    Dativ<\/h4>\n<\/li>\n
  4. \n

    Genitiv<\/h4>\n<\/li>\n<\/ol>\n

    Cada caso est\u00e1 relacionado principalmente \u00e0 fun\u00e7\u00e3o que a palavra ocupa na frase, se \u00e9 sujeito, objeto, se indica local, etc.<\/p>\n

    Come\u00e7aremos hoje com o Nominativ<\/strong><\/span> e prometo fazer outros posts at\u00e9 desvendar a declina\u00e7\u00e3o, ok?!<\/p>\n

    O Nominativ \u00e9 o sujeito da frase e depois do verbo sein, como predicativo do sujeito. E s\u00f3. Acabou. Isso mesmo, n\u00e3o tem mais nada.<\/p>\n

    Quando falo: Der Mann ist nett. „Der Mann“ \u00e9 o sujeito, por isso falo der<\/em> e n\u00e3o dem, des<\/em> ou den.<\/em> Sempre o sujeito ter\u00e1 o artigo der (masculino), das (neutro) e die (feminino e plural).<\/p>\n

    \"Monster\"<\/a><\/p>\n

    Nas frases: Das ist … ein\/ein\/eine \/\/ der\/das\/ die<\/em> … o que vir\u00e1 depois do \u201eist\u201c<\/em> tamb\u00e9m estar\u00e1 declinado no Nominativ. E s\u00f3.<\/p>\n

    Agora \u00e9 s\u00f3 decorar a tabelinha do Nominativ (ela \u00e9 superimportante, se voc\u00ea souber isto, j\u00e1 \u00e9 meio caminho andado).<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
    M<\/strong><\/td>\nN<\/strong><\/td>\nF<\/strong><\/td>\nPl<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n
    der<\/td>\ndas<\/td>\ndie<\/td>\ndie<\/td>\n<\/tr>\n
    ein<\/td>\nein<\/td>\neine<\/td>\n*<\/strong><\/span><\/td>\n<\/tr>\n
    mein<\/td>\nmein<\/td>\nmeine<\/td>\nmeine<\/td>\n<\/tr>\n
    dein<\/td>\ndein<\/td>\ndeine<\/td>\ndeine<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

    *<\/span><\/strong>em alem\u00e3o „um“ n\u00e3o faz plural, nunca<\/p>\n

    …e assim por diante.<\/p>\n

    Ser\u00e1 que ficou claro? Qualquer d\u00favida, comente na p\u00e1gina, tentarei ajudar, ok?!<\/p>\n

    Se quiser saber mais, teve um corajoso que fez um post bacana aqui neste link<\/a>.<\/p>\n

    Bis bald! \ud83d\ude42<\/p>\n

    Teresa<\/h4>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

    Ol\u00e1! \ud83d\ude00 Desde que o \u201cDesmistificando o Alem\u00e3o\u201d come\u00e7ou, penso em escrever algo sobre declina\u00e7\u00e3o … este sim, o maior dos \u201cmonstros\u201d do alem\u00e3o. Sempre inicio o texto e acabo mudando de ideia, porque o que queria falar precisava de mais tempo e paci\u00eancia dos leitores. Hoje resolvi encarar o \u201cbicho feio\u201d e conto com […]<\/p>\n","protected":false},"author":9,"featured_media":5976,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false},"categories":[155],"tags":[],"acf":{"sidebar_banners":false,"sidebar_button_text":"","sidebar_button_link":"","sidebar_button_pos":"after","show_grade_table":[],"related_links_list":false,"related_files_list":false,"set_to_child":false,"slideshow_list":false},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5973"}],"collection":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/users\/9"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=5973"}],"version-history":[{"count":16,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5973\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":17594,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5973\/revisions\/17594"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media\/5976"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=5973"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=5973"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=5973"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}