{"id":16941,"date":"2020-01-15T10:09:12","date_gmt":"2020-01-15T13:09:12","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=16941"},"modified":"2020-01-15T10:51:15","modified_gmt":"2020-01-15T13:51:15","slug":"diario-de-viagem-hamburgo-vai-te-surpreender-semana-i","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/diario-de-viagem-hamburgo-vai-te-surpreender-semana-i\/","title":{"rendered":"Di\u00e1rio de viagem: Hamburgo vai te surpreender (Semana I)"},"content":{"rendered":"
Uma semana em Hamburgo: longas caminhadas, passeio de barco, cinema, teatro, museus, compras e, claro, muitas aulas de alem\u00e3o! Mas, Moment bitte! Antes de compartilhar com voc\u00eas minhas experi\u00eancias na segunda maior cidade da Alemanha, pe\u00e7o licen\u00e7a para me apresentar: sou Anderson Falc\u00e3o, jornalista, estudante do Goethe-Zentrum Bras\u00edlia, instituto que me proporcionou a chance de fazer um curso intensivo de quatro semanas nesse pa\u00eds que amo.<\/p>\n
Ent\u00e3o, vamos l\u00e1! Primeiramente, por que Hamburgo? Felizmente j\u00e1 tive a oportunidade de conhecer algumas cidades alem\u00e3s como Berlim, Munique, Col\u00f4nia, Dresden, entre outras. Faltava em minha lista, por\u00e9m, uma cidade sobre a qual eu s\u00f3 ouvia elogios (alguns chegavam a dizer que \u00e9 t\u00e3o ou mais surpreendente que Berlim!). Conectada ao mundo pelo seu imenso porto (o terceiro maior da Europa), Hamburgo \u00e9 uma cidade aberta, marcada pela diversidade cultural e pela presen\u00e7a de gente de toda parte (estima-se que cerca de 30% da popula\u00e7\u00e3o \u00e9 formada por estrangeiros). Motivos n\u00e3o faltavam, certo?<\/p>\n
A chegada foi perfeitamente tranquila. O transporte, a organiza\u00e7\u00e3o da cidade e o apoio do Goethe-Institut Hamburg tornaram tudo mais simples. Com aulas durante a tarde, tenho livres as manh\u00e3s e as noites para me perder e me encontrar por aqui.<\/p>\n
Inicialmente, apenas um fator parecia querer atrapalhar os planos: o clima. N\u00e3o que o inverno esteja entre os mais rigorosos que a cidade j\u00e1 viu. Em tempos de aquecimento global, n\u00e3o pintou neve (apenas chuva) e as temperaturas t\u00eam variado entre 3 e 12 graus. Mas, garanto: nada que agasalhos e um bom guarda-chuva n\u00e3o possam resolver.<\/p>\n
Na verdade, h\u00e1 tanto pra se fazer por aqui que n\u00e3o d\u00e1 tempo de pensar em frio. E mais: h\u00e1 uma infinidade de atra\u00e7\u00f5es e ofertas culturais em lugares fechados e aquecidos. Pra citar alguns exemplos, visitei a vibrante exposi\u00e7\u00e3o \u201cAmerika\u201d, que reuniu no Bucerius Kunst Forum obras de Warhol, Pollok, Disney e Rockwell; e o surpreendente Miniatur Wunderland, que, como o nome indica, nos permite ver o mundo em incont\u00e1veis miniaturas.<\/p>\n
Exposi\u00e7\u00e3o Amerika: Disney, Pollok, Warhol e Rockwell, no Bucerius Kuns Forum<\/p><\/div>\n
Descobri um pequeno e charmoso cinema do lado de casa, o Abaton, com uma programa\u00e7\u00e3o e um bistr\u00f4 excelentes (ali\u00e1s recomendo fortemente Judy, a cinebiografia de Judy Garland); E at\u00e9 me aventurei a ir ao teatro assistir a Orpheus, no bel\u00edssimo teatro Thalia. Se voc\u00ea \u00e9 estudante de alem\u00e3o, saiba que n\u00e3o \u00e9 um exerc\u00edcio f\u00e1cil tentar entender textos teatrais, mas a experi\u00eancia pode ser \u00fanica (como foi o caso).<\/p>\n