{"id":16223,"date":"2019-09-04T08:48:41","date_gmt":"2019-09-04T11:48:41","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=16223"},"modified":"2019-09-04T09:00:17","modified_gmt":"2019-09-04T12:00:17","slug":"marianne-brandt-a-melhor-e-mais-genial-aluna","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/marianne-brandt-a-melhor-e-mais-genial-aluna\/","title":{"rendered":"Marianne Brandt | A Melhor e mais genial Aluna"},"content":{"rendered":"
Lumin\u00e1ria de mesa – Design de Marianne Brandt<\/p><\/div>\n
Marianne Brandt<\/p><\/div>\n
Marianne Brandt, nascida em 1o de outubro em 1893, foi casada com o pintor noruegu\u00eas Erick Brandt com quem viajava entre Noruega e Fran\u00e7a. Marianne estudou pintura antes de ingressar para a Bauhaus de Weimar em 1924. Foi pintora, escultora e designer de metal, criando objetos utilit\u00e1rios para casa, como chaleiras, e objetos para servi\u00e7os de ch\u00e1s, projetos de lumin\u00e1rias. Durante 3 anos foi professora na Hochschule f\u00fcr Bildende K\u00fcnste, em Dresden.<\/p>\n
Demonstrando grandioso encorajamento, Brandt cursou a oficina de metal em um meio completamente dominado pelos homens. O professor L\u00e1szl\u00f3 Moholy-Nagy rapidamente reconheceu seu talento \u00fanico e a considerou a melhor e mais genial aluna. Em 1928, como forma de seu reconhecimento ofereceu a ela dire\u00e7\u00e3o da oficina metal\u00fargica. Como de todas as outras mulheres, sua vida dentro da Bauhaus n\u00e3o foi nada f\u00e1cil, havia muita press\u00e3o para que ela deixasse o cargo de diretora. Seu trabalho era considerado muito melhor do que o dos seus colegas homens, mas mesmo assim ela deixou o cargo da dire\u00e7\u00e3o com apenas 1 ano de atividades.<\/p>\n
Chaleira de prata – Design de Marianne Brandt<\/p><\/div>\n
Dentro da oficina de metal, Marianne criou pe\u00e7as \u00edcones e cheios de eleg\u00e2ncia, como jogos de caf\u00e9 e ch\u00e1, infusores de ch\u00e1, com materiais caros, como prata e \u00e9bano.<\/p>\n
O uso destes materiais era sempre criticado pela sociedade, porque iam na contram\u00e3o dos preceitos da Bauhaus, que era criar pe\u00e7as inovadoras para facilitar o dia a dia do cidad\u00e3o oferecidos \u00e0 sociedade com pre\u00e7os justos e que pudessem ser produzidos em massa.<\/p>\n
Marianne deixou a Bauhaus em 1929 quando aceitou o convite de Walter Gropius para trabalhar em seu escrit\u00f3rio de arquitetura onde p\u00f4de contribuir em grandes projetos, como: o design de interiores do conjunto habitacional Dammerstock em Karlsruhe.<\/p>\n
Foto de Marianne Brandt – https:\/\/mariannebrandt- gesellschaft.de\/fotografie\/<\/p><\/div>\n
Na d\u00e9cada de 70, no final de sua vida, Brandt recuperou sua veia de fot\u00f3grafa. Em sua juventude, ela j\u00e1 havia registrado as mulheres dentro e fora da Bauhaus. Ela foi considerada pioneira no uso da fotografia para realizar autorretratos e fotografar natureza morta de uma forma criativa e diferente. A fotografia foi parte importante na cole\u00e7\u00e3o art\u00edstica da Bauhaus; entre 1927 e 1928 as fotografias tiradas por alunos, como: Lucia Moholy, Marianne Brandt, Lux Feininger, entre outros, ganharam exposi\u00e7\u00f5es e grande visibilidade. Com isso, este tipo de material deixou de ser apenas documentos guardados passando a ser considerados uma nova forma de express\u00e3o art\u00edstica. Marianne com seu talento e amor pela fotografia contribuiu para esta mudan\u00e7a de paradigma no mundo da fotografia.<\/p>\n
Fontes consultadas: Marianne Brandt | A melhor e mais genial Aluna Marianne Brandt, nascida em 1o de outubro em 1893, foi casada com o pintor noruegu\u00eas Erick Brandt com quem viajava entre Noruega e Fran\u00e7a. Marianne estudou pintura antes de ingressar para a Bauhaus de Weimar em 1924. Foi pintora, escultora e designer de metal, criando objetos […]<\/p>\n","protected":false},"author":9,"featured_media":16232,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"inline_featured_image":false},"categories":[168],"tags":[],"acf":{"sidebar_banners":false,"sidebar_button_text":"","sidebar_button_link":"","sidebar_button_pos":"after","show_grade_table":[],"related_links_list":false,"related_files_list":false,"set_to_child":false,"slideshow_list":false},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16223"}],"collection":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/users\/9"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=16223"}],"version-history":[{"count":7,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16223\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":16240,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16223\/revisions\/16240"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media\/16232"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=16223"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=16223"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=16223"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\n1 <\/sup>http:\/\/www.tipografos.net\/bauhaus\/marianne-brandt.html<\/a>
\n2 <\/sup>https:\/\/www.moma.org\/collection\/works\/3752<\/a>
\n3 <\/sup>https:\/\/umpostalparaumamigo.blogspot.com\/2009\/05\/fotografia-na-bauhaus.html<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"