{"id":13861,"date":"2018-10-31T10:27:11","date_gmt":"2018-10-31T13:27:11","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=13861"},"modified":"2020-02-13T14:56:05","modified_gmt":"2020-02-13T17:56:05","slug":"cineasta-do-mes-doris-dorrie","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/cineasta-do-mes-doris-dorrie\/","title":{"rendered":"Cineasta do M\u00eas \u2013 Doris D\u00f6rrie"},"content":{"rendered":"

Doris D\u00f6rrie<\/h3>\n
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Fonte: https:\/\/hamburger-kammerspiele.de\/wp-content\/uploads\/2014\/01\/KS_Brigitte-Live-Doris-Doerrie_Slider.jpg<\/a><\/p><\/div>\n

A diretora, roteirista e escritora Doris D\u00f6rrie \u00e9 nossa escolhida para o m\u00eas de novembro de 2018.<\/p>\n

D\u00f6rrie nasceu em Hannover e estudou cinema em Nova York e Munique. Atualmente com 63 anos, al\u00e9m de produzir grandes filmes, ela \u00e9 professora na Escola de Televis\u00e3o e Cinema de Munique. Desde 1997 \u00e9 respons\u00e1vel pela cadeira de escrita criativa, na qual s\u00e3o desenvolvidas estrat\u00e9gias para incentivar a criatividade do aluno, incluindo at\u00e9 mesmo viagens coletivas de uma semana ao exterior, exposi\u00e7\u00f5es sobre o pr\u00f3prio trabalho no sagu\u00e3o de entrada da Escola ou a cria\u00e7\u00e3o de s\u00e9ries para a web.[1]<\/sup><\/p>\n

Em seu \u00faltimo filme „Fukushima, Meu Amor“ (Gr\u00fc\u00dfe aus Fukushima<\/em>), de 2016, ela faz uma correla\u00e7\u00e3o entre o sofrimento dos japoneses causado pelo desastre nuclear e a quest\u00e3o dos refugiados na Europa. O filme fala do passado, da dor e de como podemos construir o futuro. D\u00f6rrie visitou Fukushima logo ap\u00f3s a cat\u00e1strofe nuclear para sentir como era perder tudo, para que pudesse contar a hist\u00f3ria em primeira pessoa, pois, segundo ela, seria \u201cimposs\u00edvel contar de outra forma\u201d.<\/p>\n

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O meu filme trata de pessoas que perderam tudo durante a cat\u00e1strofe de Fukushima. Os refugiados a caminho da Europa tamb\u00e9m perderam tudo. Falta-nos perceber o que significa ter na bagagem todos estes fantasmas. Quando falamos em \u2018fantasmas\u2019 falamos de todas as pessoas que perdemos, de que sentimos falta. E das mem\u00f3rias, dos cheiros, das imagens de casa. Tudo o que perdemos da nossa vida. Precisamos aprender a imaginar tudo isso para podermos perceber e saber o que sentem estas pessoas.[3]<\/sup><\/p>\n

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Premia\u00e7\u00f5es<\/h4>\n