{"id":13121,"date":"2018-08-01T00:01:54","date_gmt":"2018-08-01T03:01:54","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=13121"},"modified":"2020-02-13T16:00:36","modified_gmt":"2020-02-13T19:00:36","slug":"cineasta-do-mes-fassbinder","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/cineasta-do-mes-fassbinder\/","title":{"rendered":"Cineasta do M\u00eas \u2013 Fassbinder"},"content":{"rendered":"

Rainer Werner Fassbinder<\/h4>\n
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Fonte: https:\/\/theculturetrip.com\/europe\/germany\/articles\/the-best-movies-by-rainer-wernerfassbinder-you-must-see\/<\/p><\/div>\n

O cineasta escolhido para o m\u00eas de agosto \u00e9 o genial Rainer Werner Fassbinder, que nasceu em 31 de maio de 1945 e faleceu muito jovem, em 1982, aos 37 anos.<\/p>\n

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Cena do filme „Lola“, Barbara Sukowa. Foto: Rialto-Film<\/p><\/div>\n

Fassbinder n\u00e3o s\u00f3 produziu e dirigiu seus filmes, como tamb\u00e9m atuou como ator, montador e roteirista, al\u00e9m de produzir pe\u00e7as de teatro para o r\u00e1dio e a televis\u00e3o.<\/p>\n

Fassbinder realizou 44 filmes em apenas 16 anos e se tornou um dos maiores representantes do Cinema Novo Alem\u00e3o, movimento art\u00edstico que nos anos 1960 buscava uma nova forma de se fazer cinema e de tratar temas marginalizados.<\/p>\n

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Em 1968 estreou no cinema com o primeiro longa-metragem \u201cO amor \u00e9 mais frio que a morte\u201d (Liebe ist k\u00e4lter als der Tod<\/em>), recebendo pouca aten\u00e7\u00e3o da cr\u00edtica, por\u00e9m j\u00e1 em seu segundo filme, Katzelmacher<\/em>, de 1970, um melodrama sobre um trabalhador estrangeiro, recebeu o Pr\u00eamio do Cinema Alem\u00e3o (Bundesfilmpreis).[1]<\/sup><\/p>\n

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Hanna Schygulla em \u201cLili Marleen\u201d<\/p><\/div>\n

Fassbinder dedicou o ano de 1979 para filmar em treze partes o grandioso \u201cBerlin Alexanderplatz\u201d, de Alfred D\u00f6blin, uma adapta\u00e7\u00e3o da obra filmada para a televis\u00e3o, se mostrando mais uma vez um cineasta revolucion\u00e1rio.<\/p>\n

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A atriz Rosel Zech em \u201cO Desespero de Veronika Voss\u201d<\/p><\/div>\n

Em 1981 produziu o primeiro grande sucesso de p\u00fablico do cinema, Lili Marleen, baseado nas mem\u00f3rias da cantora Lale Andersen. Na trilogia, \u201cO Casamento de Maria Braun\u201d (1979), \u201cLola\u201d (1981) e \u201cO Desespero de Veronika Voss\u201d (1982), ele traz o protagonismo de personagens femininas. O cineasta tinha uma rela\u00e7\u00e3o muito boa com as mulheres e mostrava, em seus filmes, possuir uma compreens\u00e3o profunda da alma feminina. Elas eram o fio condutor dos processos sociais retratados as obras. Apesar de mostrar a vitimiza\u00e7\u00e3o e o sofrimento delas, Fassbinder atribu\u00eda-lhes, acima de tudo, uma resist\u00eancia insuper\u00e1vel.[2]<\/sup><\/p>\n

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Fassbinder deixou gloriosas obras cinematogr\u00e1ficas com uma ampla repercuss\u00e3o por retratarem contextos sociopol\u00edticos importantes da hist\u00f3ria da Alemanha.<\/p>\n

DICAS DE FILMES<\/h4>\n