{"id":11802,"date":"2018-04-03T09:28:41","date_gmt":"2018-04-03T12:28:41","guid":{"rendered":"http:\/\/157.245.141.11\/site\/?p=11802"},"modified":"2020-02-13T19:02:03","modified_gmt":"2020-02-13T22:02:03","slug":"cineasta-do-mes-christian-petzold","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/goethebrasilia.org.br\/de\/blog\/cineasta-do-mes-christian-petzold\/","title":{"rendered":"Cineasta do M\u00eas – Christian Petzold"},"content":{"rendered":"

Dando continuidade ao Projeto da Biblioteca Goethe Bras\u00edlia sobre literatura, cinema e arte venho apresentar o Cineasta do M\u00eas. Iremos retratar o cl\u00e1ssico cinema alem\u00e3o, mas tamb\u00e9m as produ\u00e7\u00f5es contempor\u00e2neas de uma Alemanha moderna, atual e conectada com as quest\u00f5es sociais atuais.<\/span><\/p>\n

Christian Petzold<\/h4>\n
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http:\/\/c7nema.net\/producao\/item\/46153-christian-petzold-filma-transit-ja-em-maio.html<\/a><\/p><\/div>\n

Christian Petzold, nascido em 1960 em Hilden, Alemanha, \u00e9 um cineasta\u00a0 excelente que iniciou sua carreira no cinema ap\u00f3s ter lido um ensaio de Fran\u00e7ois Truffaut sobre Alfred Hitchcock. A m\u00e3e de Petzold recebeu esta obra por acaso, de um Clube de Leitura, e ele a leu avidamente, o que acabou rendendo frutos. \u201cFoi uma forma de inicia\u00e7\u00e3o ao cinema\u201d, confessa. Pouco tempo depois ele passou a presidir um clube de cinema e a escrever sua primeira cr\u00edtica em um jornal especializado. [1]<\/p>\n

Petzold estudou na Deutsche Film- und Fernsehakademie Berlin (DFFB) – Academia de Cinema e TV de Berlim. Seu primeiro filme foi Pilotinnen, que realizou como trabalho de conclus\u00e3o de curso em 1995. Seu nome sempre \u00e9 associado ao movimento cinematogr\u00e1fico contempor\u00e2neo conhecido como a Escola de Berlim (Berliner Schule), que \u00e9 formado por diretores que se destacaram em festivais de cinema nos meados dos anos 90 e tinham em comum a tem\u00e1tica da Alemanha contempor\u00e2nea e o trabalho colaborativo.<\/p>\n

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Paula Beer e Franz Rogowski em \u201cTransit\u201d, Filmstill. \u00a9 Schramm Film<\/p><\/div>\n

Petzold foi uma das grandes sensa\u00e7\u00f5es do Festival de Cinema de Berlim – Berlinale 2018, indicado ao Urso de Ouro com o filme Transit, que retrata a tem\u00e1tica dos refugiados misturando migrantes da Segunda Guerra e dos dias atuais, em um cen\u00e1rio atemporal na Fran\u00e7a, e tra\u00e7a paralelos entre o passado e o presente. Transit \u00e9 baseado no romance Em Tr\u00e2nsito[2] da escritora alem\u00e3 judia Anna Seghers, que fugiu de Paris para Marselha e ap\u00f3s um ano deixou a Fran\u00e7a rumo ao M\u00e9xico. Os elementos autobiogr\u00e1ficos deste per\u00edodo em que ela passou no ex\u00edlio embasam o seu romance.[2]<\/p>\n

Acredito que pessoas que de alguma forma s\u00e3o criminosas \u2013 e assim s\u00e3o todos os protagonistas dos meus filmes \u2013 ou que t\u00eam uma exist\u00eancia duvidosa ou uma falsa identidade, mentem naturalmente . S\u00e3o nas mentiras onde as pessoas informam quais s\u00e3o seus anseios. \u00c9 isso que me interessa.[3]
\nPetzold<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n
DICAS DE FILMES [4]<\/td>\n<\/tr>\n
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Phoenix – 2014<\/h4>\n

Alemanha, Outono de 1945. Nelly Lenz (Nina Hoss) \u00e9 uma sobrevivente dos campos de concentra\u00e7\u00e3o nazis. Apesar de ter escapado \u00e0 morte, sofreu v\u00e1rios ferimentos que lhe deixaram o rosto totalmente desfigurado.<\/td>\n<\/tr>\n

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Barbara – 2012<\/h4>\n

Cerca de nove anos antes da queda do muro, Barbara, uma m\u00e9dica berlinense, encaminhou uma solicita\u00e7\u00e3o de visto de sa\u00edda da RDA. Ela foi presa e, ap\u00f3s a sua liberta\u00e7\u00e3o no ver\u00e3o de 1980, foi transferida para um hospital de prov\u00edncia como medida disciplinar.<\/td>\n<\/tr>\n

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Dreileben: Algo melhor do que a morte (Dreileben: Etwas Besseres als den Tod) – 2010<\/h4>\n

Um criminoso sexual consegue escapar de um hospital. Sua fuga e a fren\u00e9tica busca da pol\u00edcia acompanham a hist\u00f3ria de amor entre Johannes, filho de uma rica fam\u00edlia e que presta servi\u00e7o comunit\u00e1rio, e Ana, uma bela jovem da B\u00f3snia.<\/td>\n<\/tr>\n

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Jerichow – 2008<\/h4>\n

O destino re\u00fane tr\u00eas pessoas em \u201cJerichow\u201d, um lugarejo da antiga Alemanha Oriental quase abandonado devido ao \u00eaxodo de seus habitantes e ao desemprego: o encontro de um ex-soldado com o propriet\u00e1rio de uma lanchonete, descendente de turcos, e sua enigm\u00e1tica esposa leva todos \u00e0 beira de um abismo.<\/td>\n<\/tr>\n

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Yella – 2007<\/h4>\n

Yella deseja que a exist\u00eancia que tem levado se torne simplesmente uma quest\u00e3o do passado. Durante a viagem conhece um homem que opera no mundo do capital de risco. Yella d\u00e1 provas de compet\u00eancia como sua assistente. Mas, momentos de sua vida pregressa for\u00e7am constantemente a passagem e se imiscuem em sua nova vida.<\/td>\n<\/tr>\n

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O Estado Em Que Me Encontro (Die innere Sicherheit) – 2000<\/h4>\n

A hist\u00f3ria de uma menina cujos pais, ex-terroristas, tentam voltar \u00e0 vida normal.<\/td>\n<\/tr>\n

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Fantasmas (Gespenster) – 2005<\/h4>\n

A hist\u00f3ria de uma mulher que acredita reconhecer em uma mendiga a pr\u00f3pria filha, sequestrada anos antes nas ruas de Berlim.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

PR\u00caMIOS<\/h4>\n