Hans Magnus Enzensberger

picture-alliance/Erwin Elsner. https://www.dw.com/image/18054993_403.jpg

O autor homenageado no mês de novembro é Hans Magnus Enzensberger, considerado o maior poeta vivo do idioma alemão, que em 11 de novembro completa 88 anos. Além de poeta ele também é ensaísta e tradutor.

Hans Magnus Enzensberger (direita), com escritores do Grupo 47: Susan Sontag e Walter Höllerer. Princeton – Abril de 1966.

Quando lançou seu primeiro livro de poemas “Verteidigung der Wölfe” (Defesa do Lobo, 1957), tinha 28 anos de idade e por causa de seu tom de revolta política da época ganhou o apelido de “jovem irado”. Sempre foi um cidadão politicamente engajado e contribuiu imensamente na definição do panorama intelectual da Alemanha do pós-guerra. Aos 33 anos ele recebe o Prêmio Büchner, que é o prêmio mais importante da língua alemã e de maior recompensa financeira, hoje, em torno de 50 mil euros.

Enzensberger tinha uma sensibilidade editorial inacreditável, descobrindo jovens talentos, sendo responsável pelo sucesso de autores e jornalistas como o polonês Richard Kapuscinski, pelos prosistas e poetas como Raoul Schrott, Irene Dische, Christoph Ransmayer ou W.G. Sebald.[1]

Ao lado de grandes escritores e intelectuais da literatura alemã, Enzensberger foi membro do Grupo 47 onde participava de discussões literárias de grande importância para o cenário da vida cultural da recém-criada República Federal da Alemanha. O grupo teve uma pequena duração, de apenas 20 anos, mas de grande influência sobre a sociedade.[2]

DICAS DE LEITURA

  • Hammerstein oder Der Eigensinn: eine deustche Geschichte, 2008.
  • O naufrágio do Titanic [Der Untergang der Titanic], 2000. Tradução José Marcos Mariani de Macedo.
  • Kiosk: Neue Gedichte, 1995.
  • Diderots Schatten. Unterhaltungen, Szenen, Essays, 1994.
  • Die Große Wanderung, 1993.
  • Ach Europa! Wahrnehmungen aus sieben Ländern, 1987.
  • Was ist was: Roman, 1987.
  • O curto verão da anarquia: Buenaventura Durruti e a guerra civil espanhola, 1987. Tradução Márcio Suzuki.
  • Eu falo dos que não falam: antologia, 1985. Tradução Kurt Scharf e Armindo Trevisan.
  • Com raiva e paciência: ensaios sobre literature, política e colonialismo, 1985. Tradução Lya Luft.
  • O interrogatório de Havana [Das Verhör von Habana], 1981. Tradução Celeste Aida Galeão.
  • Der Untergang der Titanic: eine Komödie, 1978.
  • Mausoleum: Siebenunddreißig Balladen aus der Geschichte des Fortschritts, 1975.
  • Brentanos Poetik, 1973.
  • Das Verhör von Habana, 1972.
  • Über Hans Magnus Enzensberger, 1970. Herausgegeben von Joachim Schickel.

Quer conhecer mais sobre suas obras? Faça-nos uma visita e conheça nossa coleção!

Abraços!
Aninha
Bibliotecária Goethe-Zentrum Brasília

Ana Márcia-Bilbiotecária

 

Fontes consultadas:
[1] Deutsche Welle _1
[2] Deutsche Welle_2